terça-feira, 2 de novembro de 2010

Trecho do filme O amor não tira férias...

"Comprovei que, quase tudo o que já foi
escrito sobre o amor... é verdadeiro.
Shakespeare disse: as viagens terminam
com o encontro dos apaixonados.
Que idéia mais extraordinária!
Pessoalmente, nunca experimentei nada,
ou algo parecido.
Mas estou convencida de que Shakespeare, tenha.
Suponho que penso no amor mais do que deveria.
Admira-me constantemente seu poder
esmagador de alterar e definir nossas vidas.
Também foi Shakespeare quem disse que o amor é cego.
Pois bem, estou segura de que isso é verdade.
Para algumas pessoas, de forma
Inexplicável o amor se apaga.
Para outras, o amor singelamente se vai.
Mas é claro, o amor também pode existir,
mesmo que só por uma noite.
No entanto, existe outra classe de amor mais cruel.
Aquele que, praticamente mata suas vítimas.
Chama-se "amor não correspondido"
e nesse tipo... sou experiente.
A maioria das histórias de amor
falam de pessoas que se apaixonam entre si.
Mas o que acontece com os demais?
E as nossas histórias?
Aquelas que nos apaixonamos?
Somos vítimas de uma aventura unilateral.
Somos os amaldiçoados dos seres queridos.
Os seres não queridos.
Os feridos que se valem por si mesmos.
Os incapacitados sem estacionamento reservado."

(O Amor não tira Férias)

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

20 Dicas para exercitar a criatividade!

  1. Informe-se. A inspiração não surge do nada. Pessoas criativas normalmente conhecem a fundo os temas sobre quais opinam.
  2. Desfoque. A pressão para pensar em um único tema é uma inibição latente. Por mais que falem maravilhas de se permanecer “concentrado”, é sempre bom ter em mente que esse processo restringe e limita idéias novas.
  3. Busque experiências diferentes. Entre em contato com manifestações artísticas ou atividades físicas inéditas. Novos esportes, radicais ou não, tipos de dança ou coreografias como Capoeira, livros de autores desconhecidos ou inéditos para você (Dostoiévski, por exemplo). O mesmo vale para gêneros musicais e artísticos em geral.
  4. Tire um tempo para si. Procure reservar de 15 minutos a meia hora por sessão, pelo menos umas três vezes por semana, para escrever, desenhar, tocar algum instrumento ou mesmo cochilar, sem ser interrompido.
  5. Redefina visuais. Desenhe um mesmo objeto de vinte ou mais formas diferentes. Se não souber desenhar ou estiver com preguiça, procure fotografar um mesmo objeto de 50 formas diferentes.
  6. Fotografe sua rua. Aproveite que câmaras digitais tornam a fotografia uma experiência barata e condicione seu olhar. Sem sair de casa ou de sua rua, fotografe texturas, folhas, cores, formas. Se aproxime de objetos cotidianos como tampas de bueiros e os explore visualmente.
  7. Exagere. Amplifique detalhes de sua experiência ou de sua relação com o mundo. Veja seu cotidiano pela ótica de uma criança de seis anos ou menos. Transporte-se para um olhar diferente do seu.
  8. Interrompa seu dia. Pare por alguns instantes e faça algo que demande atenção, de preferência física. Regue plantas, por exemplo. Isso ajuda a desfocar e quebra a concentração. Vá tomar um café, converse com alguém alheio ao problema (mas não se prenda ao assunto que está trabalhando).
  9. Copie. Por mais que pareça feio, essa atividade não tem nada a ver com plágio, muito pelo contrário. Ao copiar uma obra pronta sem saber qual foram as etapas seguidas para sua realização, você é obrigado a refazer o caminho passo a passo. Nesse processo, muitos desvios aparecem, sugerindo soluções mais adequadas. Para tornar o tópico mais divertido, copie coisas que não têm nada a ver com seu trabalho: esculturas, peças de teatro, prédios etc.
  10. Mova do literal para o pictórico. Desenhe, diagrame ou busque fotografias que ilustrem sensações ou situações cotidianas. O barulho de um mosquito, o cheiro de pipoca etc.
  11. Relaxe. Essa é a dica mais importante. Para se ter idéias é preciso estar em um estado de espírito tranqüilo, com o mínimo de estresse possível. Pense em outras atividades que sempre mudam: dançar, cozinhar, fazer piadas… sob pressão, buscamos atalhos para o raciocínio, e as velhas rotas são sempre mais rápidas e seguras.
  12. Colecione tudo que puder. Rótulos, embalagens, folhas, revistas velhas… junte todas as tranqueiras que conseguir. Quando reciclada, essa velharia que inferniza o seu próximo pode ser de grande serventia.
  13. Seja curioso. Aprenda outras coisas, não tenha medo de perguntar tudo, mesmo que não tenha nada a ver com a sua área. Os verdadeiros criativos não são esnobes nem auto-centrados. Quem age assim normalmente é só inseguro.
  14. Mexa-se. Dê uma caminhada, tome um banho. Ative sua coordenação motora e oxigene o cérebro. Dormir também pode ser uma boa, contanto que você tenha um caderno de notas à mão.
  15. Redecore sua mesa, desktop, espaço de trabalho. Mude a posição de mesas, cadeiras e livros, troque seu ponto de vista, coloque objetos interessantes ao alcance da mão, provoque seu subconsciente.
  16. Tome notas. Picasso, Hemingway e muitos outros nunca saíam de casa sem seus caderninhos Moleskine. Boa parte das “sacadas” tende a desaparecer quando tentamos fixá-las na memória. Anote tudo sem compromisso com o layout ou mesmo com a gramática. O caderno não é um diário nem um blog. É seu e só seu.
  17. Desapegue. Dê parte das suas coisas, empreste, troque. Faça o mesmo com suas idéias. Nunca tenha medo que alguém as “roube”. Tenha em mente que, ao contrário de mercadorias, quando se trocam idéias elas não deixam suas mãos. Pelo contrário, ficam mais fortes.
  18. Pergunte “por que as coisas são do jeito que são?” pelo menos umas cinco vezes por dia. Faço isso há anos, o que já me levou a diversas situações constrangedoras.
  19. Desmembre. Divida frases, situações, objetos em diversas partes, nem que seja para descobrir que o todo é muito maior que a soma delas. Ao dividi-las, os objetos e conceitos “grandes” e assustadores são transformados em objetos menores e muito mais maleáveis.
  20. Observe o mundo à sua volta. Preste especial atenção a crianças, camelôs, uniformes, pessoas “diferentes”, artistas e suas obras, brechós, locais abandonados, plantas, mapas, diagramas técnicos, lojas especializadas… há uma enorme riqueza pictórica no mundo.   


E eu to precisando de criatividade..! :P

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Coisas que as pessoas falam errado...

01 - Planos ou projetos para o futuro.
Você conhece alguém que faz planos para o passado?
Só se for o Michael Fox no filme "De volta para o Futuro".

02 - Criar novos empregos.
Alguém consegue criar algo velho?

03 - Habitat natural.
Todo habitat é natural; consulte um dicionário.

04 - Prefeitura Municipal.
No Brasil só existem prefeituras nos municípios.

05 - Conviver junto.
É possível conviver separadamente?


06 - Sua autobiografia.
Se é autobiografia, já é sua.

07 - Sorriso nos lábios.
Já viu sorriso no umbigo?

08 - Goteira no teto.
No chão é impossível!

09 - Estrelas do céu.
Paramos à noite para contemplar o lindo brilho das estrelas do
mar?

10 - General do Exército.
Só existem generais no Exército.

Brigadeiro da Aeronáutica.
Só existem brigadeiros na Aeronáutica.

Almirante da Marinha.
Só existem almirantes na Marinha.


11 - Manter o mesmo time.
Pode-se manter outro time? Nem o Felipão consegue!

12 - Labaredas de fogo.
De que mais as labaredas poderiam ser? De água?

13 - Pequenos detalhes.
Se é detalhe, então já é pequeno. Existem grandes detalhes?

14 - Erário público.
O dicionário ensina que erário é o tesouro público, por isso,
erário só basta!

15 - Despesas com gastos.
Despesas e gastos são sinônimos!

16 - Encarar de frente.
Você conhece alguém que encara de costas ou de lado?

17 - Monopólio exclusivo.
Ora, se é monopólio, já é total ou exclusivo...

18 - Ganhar grátis.
Alguém ganha pagando?

19 - Países do mundo.
E de onde mais podem ser os países?

20 - Viúva do falecido.
Até prova em contrário, não pode haver viúva se não houver um
falecido.

O que mais falamos ERRADO e não percebemos ? 

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Não gosto x Gosto

Não gosto de ingratidão, não gosto de falsidade ou hipocrisia . Não gosto de gente metida, nem de gente que atua. Não gosto de gente orgulhosa demais, gente que se acha por seu corpo, por dinheiro...não gosto nem sequer de gente burra. Não gosto de gente que se cala, nem daqueles que não prestam atenção nos outros, ou que se acham o centro do mundo. Sem palavras, de onde eu tirei isso?... Gosto de gente que sabe rir, de quem sente, e sente verdadeiro. Gosto de gente que sabe aproveitar a vida, e sabe ser atenciosa. Gosto de quem tem o coração maior que a cabeça, mas sabe pensar. Gosto quando sussurram no ouvido, gosto quando surge aquele olhar, gosto quando beijam, quando abraçam, admiro o sentimento de reciprocidade. Gosto de pessoas autênticas, pessoas batalhadoras... Gosto até das pessoas que magoam, mas aquelas que magoam por serem sinceras. Gosto que briguem comigo quando faço besteira... gosto mais ainda daqueles que amam, amam no sentido de amor, aqueles que amam verdadeiro, não dos que ficam em duvida sobre o que sente, ou dos que amam dois, três ou quatro pessoas diferentes. Gosto de quem ama mesmo. Por que quem ama não tem duvida...aproveita a vida, é autêntico e sabe rir. Quem ama é atencioso, sabe dar carinho, e é verdadeiro, sente de verdade, e está sempre de bem com a vida.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

"E" "se" E se ?

"E" "se" são duas palavras tão inofensivas quanto qualquer palavra. Mas coloque-as juntas lado a lado,  e elas tem o mesmo poder de assombrá-la pelo resto da sua vida. "E se" E se? 


Trecho de Carta para Julieta

"Quanta verdade um espírito suporta, quanta é a verdade que um espírito ousa?"

Fica a pergunta clássica: "Quanta verdade um espírito suporta, quanta é a verdade que um espírito ousa?"


Melhor saber ou não?
Precisa-se de coragem pra buscar a verdade. Ficar na dúvida é tão mais fácil, não é?
A dúvida é menos dolorida, menos solitária, já que ela sempre vem acompanhada da esperança. É bom se enganar, mas é covardia.

A gente tem medo da verdade, medo de que nossas próprias certezas sejam destruídas.
A partir do momento em que nós sabemos a verdade, não é mais possível voltar atrás. NUNCA MAIS. Não existe o botão "delete" na nossa mente (infelizmente). Dá até vontade de fazer aquela cantoria do "NÃO TÔ OUVINDO, NÃO TÔ OUVINDO"... gritar pra não arrancarem nossas ilusões.

É preciso ser profundo pra entender, ser abismo.
Será que a gente realmente conhece a nossa própria dor? As nossas paixões mais intensas? A nossa realidade sem fantasias nem enfeites? Os nossos medos que mais perturbam?
Ou a gente só intui ("coisas desse tipo a gente não intui, a gente é ou não é"), seleciona e separa o que convém e o que não convém? Afinal, não existe perigo maior do que ver a si mesmo, cara a cara.

"Entende-se o Hamlet? Não é a dúvida, é a certeza que enlouquece..."

quarta-feira, 28 de julho de 2010

*.*

"Existem momentos na vida em que a gente precisa ser mais forte do que acha que pode, mais inteligente do que acha que é e mais nobre do que acha que consegue. E como é que a gente consegue? Querendo. E quando a gente quer demais uma coisa, a gente é capaz de feitos que a nossa mente nem consegue conceber. A gente mata um leão por dia. A gente acaba esquecendo das poças d’água, canalizando toda a nossa força para o embate inevitável com os predadores que a vida coloca na nossa frente. E são muitos."

(Lucas Silveira)